Projeto social oferece esporte gratuito para crianças da comunidade do Pirambu

Reprodução Rede Social 

Se você pergunta para um criança o que ele pretende ser quando crescer, provavelmente, muitas irão dizer “Jogador de Futebol”, mas no chamado “País do futebol”, ser um atleta profissional não é tão fácil assim.

O Conselho Recreativo e Social da Criança (Corsoc), que surgiu como alternativa para crianças da periferia do bairro Pirambu, forma  atletas e cidadãos há mais de 36 anos. Os alunos  participam por categorias, divididas durante a semana. As atividades começam às 14h30min na quadra pública  da pracinha do bairro. Qualquer criança com idade entre  8 a 14 anos pode  participar do projeto.

Abelardo Filho, pai de um dos alunos, acredita que o projeto é importante para a comunidade. “Além do meu filho gostar de jogar bola, daqui surgem grandes jogadores  que, se Deus quiser, ele vai ser um. É importante também porque incentiva as crianças a saírem da marginalidade usando aquele tempo perdido que eles ficam na rua”, afirma Abelardo. “Eu queria que o governo olhasse com outros olhares para esse projeto que faz bem a toda comunidade.”, completa.     

Carlos Serafim, idealizador e professor, diz que tudo surgiu de uma simples equipe de futsal do bairro que decidiu transformar-se em projeto para contemplar as crianças da comunidade. “Como tinha muitas crianças dispersas, decidimos montar o projeto para trabalharmos além do time do bairro”, explica Carlinho.

O Corsoc passa por algumas dificuldades e falta de apoio do Governo segundo Carlos Serafim. “A gente sobrevive das doações dos pais, quando eles podem ajudar. Apoio do governo não temos, eles não distribuem todas as verbas destinadas para o esporte. Geralmente, as autoridades ajudam os grupos que já tem um nome, mas não olham para o subúrbio”, finaliza.   

Gabriel Gomes, 10 anos, participa há quatro meses  e quis entrar no projeto porque ama o futebol. “ O que eu mais gosto é quando o treinador coloca coletivo”, afirma Gabriel que quer ser mágico ou nadador olímpico caso não seja jogador.     

O nome do projeto também faz referência ao time do Corinthians e um de seus principais jogadores, Sócrates. Hoje o Corsoc precisa de bolas, coletes e materiais que são necessários para levar nas competições que, muitas vezes,  não tem nem o dinheiro da passagem dos atletas.   

Para fazer doações para o projeto entre em contato com o número: 98432-1131

ou na Rede social do Corsoc