I Imagem: Alessandra Costa
“Dar
alimento á quem não tem” é o lema do projeto social Propem –
pequenos meus, localizado no bairro Bom Jardim, que há mais de três
anos, ajuda crianças da comunidade, por meio de educação, alegria
e alimento.
O
projeto que se iniciou em 2013, quando Berg Lopes, presidente
fundador da instituição, abriu a garagem da sua casa para alimentar
crianças do bairro Bom Jardim. No começo, apenas colegas e
familiares de Berg faziam sopão para distribuir nas terças e
quintas.
Berg
faz um diagnostico sobra a precariedade de muitas crianças
moradoras do bairro Bom Jardim.“Eu tinha a necessidades de ajudar
aquelas crianças, mas não sabia como, então resolvi fazer sopa.
Algumas delas comiam apenas nesses dias, eu não acreditava, mas era
real” afirma.
O
projeto ganhou visibilidade, fazendo com que as pessoa da própria
comunidade doasse. No ano de 2015, Propem ganhou um espaço doado
pela Igreja Mevan Fortaleza. Nesse período, cerca de 25 novos
voluntários passaram a contribuir diariamente , com oficinas de
dança,leituras, aulas de educação física e reforço escolar.O
projeto também, disponibiliza almoço diariamente ao meio dia . Já
no ano de 2016, o projeto conseguiu inclusão de apadrinhamento com
voluntários internacionais.
Iana
Karoline, voluntária e professora de dança há mais de 1 ano, soube
do projeto através de amigos , e afirma que ações como essa são
fundamentais para o desenvolvimento social e psicológicas dessas
crianças.
“Não
podia deixar de participar desse projeto tão lindo, a gente vive de
doações e recebemos amor, melhor pagamento do mundo. Tem criança
que vem pra dançar e outros apenas para comer. Só sabemos que a
miséria é forte quando nos deparamos com ela”, lamenta Iana.
O
projeto atende cerca de 100 crianças, tque são matriculadas nas
oficinas de forma gratuita. A única exigência do projeto é que
todas as crianças que já estudam , apresentem o boletim escolar,
para que haja um acompanhamento dentro e fora do Propem.
“Meu
filho saia da escola e passava o dia na rua, eu morria de medo dele
se envolver com droga, o projeto mudou a vida dele e a minha também.
Ele brinca come e estuda, vou fazer o possível para que ele não
saia”, afirma Maria do Rosário, mãe de uma das crianças
beneficiarias do projeto.
No
ano de 2017, o projeto pretende ampliar sua estrutura e oficinas
,para atender jovens e adultos em condição de vulnerabilidade. “Hoje
também atendemos as mães dessas crianças que precisam de alimento,
mas infelizmente o projeto não comporta tanta gente”, explica o
fundador.

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